CABOCLO SERTANEJO DE CAXIAS
Solte os leões, Arigó!
O relento visa abrandar,
Arre égua vou pular,
Arriba a coleira e deixe o bicho andar.
Tou meio aperreado,
Tenho que ir na festa,
Do rala-bucho da Mariazinha,
Tenho certeza que naquele,
Arrasta-pé só vai dá o Né.
Vou arrochar o cabra,
Na hora que eu me zangar,
Eu nunca fui papa-ovo,
E nem irmão de baitola.
Vou pra aquela festa,
Dançar e beijar a Rosa,
No meio do salão animar,
Com a moça branca na mão.
Eu sou biriteiro arrogado,
Nem de bocó eu gosto,
Só serve pra atrapalhar,
As meninas saem de perto.
Bota uma aí cara!
Vou beber muita birita,
A bufunfa é minha,
Trabalhei que nem um cabra da peste.
Sou muito macho,
E não bato fofo,
Vou inda hoje,
Atrás da cadinha,
Vou botar pra moer,
Não tenho medo de brabeira,
Não sou de cagar-o-pau,
A tua nega tem um belo cambito,
Parece um pirulito.
É toda carne de tetéu.
Vou com meu celular no bolso,
Até chegar na Candinha,
Já biritei o bastante.
Já tomei um banho,
Pra tirar o ceroto,
E cheirar a dinha,
Se daqui pra lá eu encontrar,
Vou dar chapuletadas,
Dar umas sipoadas no chinin.
Ela vai dormir com o couro quente,
Não quero estripulia,
Neste forrobodó,
Se eu me zangar,
Vou fazer futrica.
Quem me chamar de galalau,
Vai se vê aperreado,
Vou bater na gota serena,
Até lascar na pindaíba.
Tá feita a Maria porra louca,
Adonde tu se meteu Fabin?
Solte os leões, Arigó!
O relento visa abrandar,
Arre égua vou pular,
Arriba a coleira e deixe o bicho andar.
Tou meio aperreado,
Tenho que ir na festa,
Do rala-bucho da Mariazinha,
Tenho certeza que naquele,
Arrasta-pé só vai dá o Né.
Vou arrochar o cabra,
Na hora que eu me zangar,
Eu nunca fui papa-ovo,
E nem irmão de baitola.
Vou pra aquela festa,
Dançar e beijar a Rosa,
No meio do salão animar,
Com a moça branca na mão.
Eu sou biriteiro arrogado,
Nem de bocó eu gosto,
Só serve pra atrapalhar,
As meninas saem de perto.
Bota uma aí cara!
Vou beber muita birita,
A bufunfa é minha,
Trabalhei que nem um cabra da peste.
Sou muito macho,
E não bato fofo,
Vou inda hoje,
Atrás da cadinha,
Vou botar pra moer,
Não tenho medo de brabeira,
Não sou de cagar-o-pau,
A tua nega tem um belo cambito,
Parece um pirulito.
É toda carne de tetéu.
Vou com meu celular no bolso,
Até chegar na Candinha,
Já biritei o bastante.
Já tomei um banho,
Pra tirar o ceroto,
E cheirar a dinha,
Se daqui pra lá eu encontrar,
Vou dar chapuletadas,
Dar umas sipoadas no chinin.
Ela vai dormir com o couro quente,
Não quero estripulia,
Neste forrobodó,
Se eu me zangar,
Vou fazer futrica.
Quem me chamar de galalau,
Vai se vê aperreado,
Vou bater na gota serena,
Até lascar na pindaíba.
Tá feita a Maria porra louca,
Adonde tu se meteu Fabin?