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SUM JUÃO NA QUARENTENA
 
Nossa festa de Sum Juão
Em prena quarentena
Óia, num tá munto bão
Mais... arguma coisa vale a pena.
 
Agora é o tar de viutuar
É memo coisa de loco
Si num dé certo... azar
Mas a gente diverte um pôco.
 
Pulá fuguêra? Só num pensamento
Ai, ai, ai que sodade
Fáiz de conta que tá quente
I agarra a cumade.
 
Óia,  é munto bão, mas bão memo
Cum munta responsabiidade
Desta vêiz se cuidemo
Pra num ser pegado por essa praga.
 
Um aperto de mão pru ceis
Sóuvi na tar laive a sanfona
Bamo si cuidá, nós e oceis
Pra invitá esse tar corona.
 
(Christiano Nunes)
 
 
24 de junho / 2020
 
 
 
Linda interação de  
 Zé Roberto

Napuliãu Bonaparti
Invadiu a palestrina
A princesa Lepordina
Trabaiava di biscaiti
Si intregô-si a um alfaiati
U pesti li custurô-la
Passô na quenga u'a rola
Pra curá butô foi gelo
Não disinxano o tar grelo
Di tantu fríi si ingripô-la!




Linda interação de   Ahavah

UAI

Uai, cumpade num sô criança
Foi oce qui mi cunvidô
Pra invim na sua festança
Ocê disse qui ia sê um primô
Uai du troxe inté o teu afiado
aquele gurizim que ocê batizô
na festança de Sã Juão.
Conde im Minas ocê passô!

Uai cumpade Christiano,
num vai ter fuguera intão?
Num tem baile lá na roça,
nem arrasta pé no chão?
num tem mio, nem pamonha,
nem canjica, nem quentão?

Uai, eu invim de lá de longe
De lá de Água Cumprida
Du Triango Minero
Lá invim du Arto Paranaíba
Pra festejá coçê u Sã Juão,
Qui nas Terra de Curitiba!

Uai cumpade, eu intendo
É mode essa quarentena
Eu tinha qui ficá im casa
Mai teu cunvite num risisto
Eu nem parei pra pensá
Que pudia mi cuntaminá
Cum esse Corona Viru!

Ah, qui pena, cumpade
eu quiria era mi infeitá
Vistí uma ropa de chita
Pra cum meu amô dançá!
Mai num disisto amigo,
O ano qui vem, hei de vortá!