SAUDADE DO PAGO
Num tem dia, num tem hora
É sodade que devora
Eita dor que vem depressa
Num tem medida que meça!
Dói no peito, dói a “arma”
E num tem nada que “acarma”
Corta fundo o coração
Inté me dá "afrição"
Então choro o meu lamento
Na viola que eu afago
Sô assim, num tomo tento!
As veiz saio e bebo uns trago
Prá mor de esquecê uns momento
As lembrança do meu pago!
Miriam Panighel Carvalho
(Originalmente publicado no Portal Poético LunaeAmigos@yahoogrupos.com.br)