Goianidade

Sou filho do Cerrado, cheirando a pequi

Quando eu falo, puxo o "R", carne e porta

Guariroba no meio do Arroz, galinhada na janta

Sou Anhanguera, um "diabo velho" bonzinho

Goiás, Cora Coralina na janela, Cavalinhos de Platiplanto

Bernardo Élis falando "ojeriza", cavalhadas em Pirenópolis

A Serra Dourada guardando os seus filhos, procissão do fogaréu

A pamonha cheirando no fogo, o Rio Araguaia pedindo socorro

Goiânia, O sonho de Pedro de Ludovico, a realidade nos sufocando

O Rio Meia Ponte descendo pra Minas, chorando lágrimas de uréia

Goianidade, história dos Goyazes que ficaram somente nos livros

Xavante sem flecha, Karajá sem pátria, bacamarte matando negros

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 24/02/2015
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