Suinocultor e a pocilga

Bicho grunhia no chiqueiro

Percebe o horror da morte

Faca enfiada no bucho

Aquele grunhido ligeiro

Da varanda ouve gritos

Lá dos fundos é que vem vindo

Na palha sapeca o bicho

E põe tudo no tempero

Caldeirão esquentando água

Feijão preto e canjiquinha

Cafezinho sai do bule

Vem pra xícara esmaltada

Num armário improvisado

Tudo se aproveita, guarda

Banha de porco ano inteiro

Em latas recicladas

Sissapoetisa
Enviado por Sissapoetisa em 18/02/2015
Código do texto: T5141007
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