QUIRIA (ADAPTAÇÃO DO TEXTO "QUISERA" ) do amigo Rs t
Quiria podê mudá o meu distino
E nacê bem dispois... quando já minino.
Quiria pirguntá pru distino:
Divia eu tão in antis de ocê te vino?
Mais... hoje a resposta num importa
Trago na pele as marca sem cicatriz das hora morta.
Quiria fazê parti da tua adolecença
Sê a tua primera ispiriênça
O primero a te tocá...
E vê cum aligria
Ocê, de minina em muié se transformá.
Quiria... cumo eu quiria
Da ingenuidade à malíça
Divagá, te vê passá!
Quiria no rizin que vejo agora
Inxergá o rizin de otrora
No imbalo da paxão...
Quiria nas primera letra te vê tocada
Sabeno que era já notada
No B a Bá do coração!
Quiria tá com ocê de pititinho
Pras primera sensação nóis dois juntinho
Vim intão a discubrí...
O meu corpo intregá procê intero
No tempo percurá pelo teu chero
E tua realização dizê que vi.
Inxergá a certeza de hoje alinhavada
Lá longe... na história já passada!
Quiria um futuro diferente
Tê ocê sempre presente
Tê ocê junto de mim...
Te incontrá bem antis
De que ôtro amô erranti
Chegasse memo por aqui...
Sem tê paxão passagera
Tê aquela verdadera
Que veio pra num mais tê fim...
Coração virge... imaculado
Há muito tempo isperado
De quem naceu só pra mim.
Pra sê o resumo de tudo
Um amô maió que o mundo
Vai nutícia um dia tê...
E o tempo se passano
Eu a ficá isperano
Se na frenti eu partí...
Páro onde fô e te espero
Junto de mim eu te quero
Pra eternamente siguí...
Vô inté brigá cum o distino
Que guardô quando se ino,
Lá atrais, no tempo,
Nóis dois...
Que me feiz nacê bem antis
E ocê só bem dispois!
Obrigada , amigo Rs t, por essa jóia que você me concedeu a alegria de adaptá-la para o meu "minerês".