DECISÃO DO JEQUINHA
Arresorvi de me casá
Botei uma butina nu pé
Minha rôpa de rezá
E fui iscoiê uma muié
Incontrei cum a Chica
Era dimais de faladêra
Dirce só cismava sê rica
Num quiria sê lavadêra
Filó era buliçosa
Num dava prá cunfiá
Tentei a Maria Rosa
Envregonhada inté pra bejá
Incantei cum Marinete
Moça muito inducada
Até qui oiêi seu joanete
Uma bola escalavrada
Raimunda tinha a rima
Inxagerada de volumosa
Criunice já era im cima
Por dimais de generosa
Flor tinha todu viçu
Prefumada qui nem o nomi
Mais foi um inguiçu
Disbaxo da saia era homi
Cum êssi troço já mi disispéro
Vô ficá mesmu é cum Zefinha
A mió cumpanhêra qu’eu quero
Minha quirida jumentinha
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A querida poetisa Esther Ribeiro presenteou-me com esta deliciosa interação. Obriga amiga pelo carinho e por deixar esta página mais bonita! Um beijo de luz!
Eita Jequinha danado,
escolhe tanto as muié,
que vai cabá só, cuitado,
tiranu bicho de pé!
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O querido poeta Chinxola presenteou-me com este belo verso. Obrigada pela interação que fez a página ficar mais bonita e por todo carinho! Um grande abraço!
Jequinha muto escoieu mué
Inte incontrô cousa legá
maís neua êle qué
Com a jumentia aresoveu ficá.
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O querido poeta Antônio Galdino presenteou-me com este belo verso. Obrigada pela interação que fez a página ficar mais bonita e por todo carinho! Um grande abraço!
É assim que se argumenta
a mulherada do jeito que tá
que tem uma jumenta
o diabo é quem vai casar!