ALCUNHA DE MOCÓ

Era bem assim:

Meio desajeitado

Quase todos os sábados

Estava na feira

Ganhando alguns trocados

Com chapéu de palha

Facão do lado

Seu jeito bem matuto

Porém amigo mas um tanto desolado.

Cabeça baixa

Andar apressado

Sujeito calado

Dizia bom dia!..

Se lhe fosse dado

Quase com esforço

Pois ouvia se fosse alto

E muito bem explicado.

Alcunha de mocó:

Sempre foi denominado

Não se sabe de que maneira

De mocó foi contemplado

Não era um mocó de feira

Nem por mãos fora carregado

Mas de que forma era mocó?

Não sei quem me deu esse alcunhado

Por muitos tempos

Chame-me de mocó:

É mocó para todos os lados!..

Pior que não tem jeito

Nem em pé ou deitado

Se batem em sua porta

É sempre pelo alcunhado

Acordem o mocó!

Levanta mocó,vamos para o roçado

Dessa forma é mocó

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E tome mocó para todos os lados.

JOSÉ ANTONIO S. CRUZ

Acajutiba Bahia

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 22/08/2013
Código do texto: T4446669
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