VISAGE

Do terrero de café

Eu oiava a istrada

Um cavalero no seu cavalo

Amuntado ali passava

No primero lance vista

Num deu prá recunhecê

Firmei as vista na istrada

E o cavalero, cadê?

O cavalo parecia

Nas núve memo andá

Pois seu trotá era mudo

Num dava pra se iscuitá

Nem memo os cachorro latiru

Nem sairu do lugá

Nem as criança viru

O cavalero passá...

Arregistrei na mémoria

Essa visagi bunita

Um cavalero do além

Me feiz hoje uma visita!

Tina Oliver
Enviado por Tina Oliver em 25/05/2013
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