VISAGE
Do terrero de café
Eu oiava a istrada
Um cavalero no seu cavalo
Amuntado ali passava
No primero lance vista
Num deu prá recunhecê
Firmei as vista na istrada
E o cavalero, cadê?
O cavalo parecia
Nas núve memo andá
Pois seu trotá era mudo
Num dava pra se iscuitá
Nem memo os cachorro latiru
Nem sairu do lugá
Nem as criança viru
O cavalero passá...
Arregistrei na mémoria
Essa visagi bunita
Um cavalero do além
Me feiz hoje uma visita!