DESEJO

Numa noite de muito frio

No meu quarto ocê chegô

Dizeno ansim que ocê tava

Quaji morreno de amô.

Levantei dipressa da cama

Ispursei o cubertô

Que incubria o meu corpo

Que já trimia de amô.

Abracei ocê, bejei tanto

Tanto... tanto que nem sei

Se o tempo passô dipressa

Ou se fui eu que passei.

Disvistí o meu pijama

E dento de mim lhe guardei

E no vai e vem do amô

A sede de amô eu matei.

Veno tantas istrelinha

Nas núve iscurreguei

Do céu azú eu cai

Foi um sonho... acordei!

Tina Oliver
Enviado por Tina Oliver em 20/04/2013
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