o velho e o menino!
Um velho sentado a porta de seu casebre com porrete na mão
Assobiando um belo de um refrão
Um velho com o sorriso estampado em seu coração
Esperando seu neto chegar da venda ou do bar ou da escola
Um chapéu de palha que cobre o tempo que passara
Uma gola mal arrumada uma camisa simples e tão listrada
Quão simples é sua simpatia que gera uma doçura de energia
Uma calça costurada, simples e mal arrumada
Um pito na mão que fumaça dos bão!
Diz o velho interrompendo um belo do refrão
De uma sonata de emoção
Um assobio dos bão
O velho agora com o chapéu na mão, com uma reverência diz
O senhor ta bão?
Que satisfação reverenciada pelo senhor do sertão
Que gentileza do senhor!
Respondo com muito amor
Então um menino com seu burrico de arrimo se aproximam
Com um velho chapéu que esconde o futuro
O senhor é seu dotor?
Não eu digo sou só um professor
Dali um sorriso que me leva a doçura
Professor é melhor que dotor moço?
Diz o menino interrompendo o sorriso
Porque eu quero ser dotor moço e trabaia com os bicho
E aquele sorriso que outrora foi em borá agora estala como doce de taipora
Então de repente um dueto de emoção
Dois assobios com mesmo refrão formando uma sonata de sensação de amor
Com um sorriso de satisfação interrompendo aquela emoção
Me dizem inté professor que não é dotor!