MARDADE DIMAIS


Mardade dimais, moço...
Mardade dimais!

Tocaia na istrada
Tá lá um prisunto
Seu peito sangrano
Se vi, sim sinhô

Mataro o homi
Certaro no arvo
Um tiro certero
Ninguém mi contô

Cortaro as orêa
Furaro os zóios
Isso foi incumenda
Iô aposto doutô

Era boa praça
Sujeito vistoso
Muito intiligente
Mas conquistador

Morreu desse jeito
Com um tiro no peito
Mardade dimais
Pru mó de di amor!



Emboscada; crime; violência; maldade; requintes de crueldademorrer de amor; vida severina
A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc)
Enviado por A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc) em 27/03/2012
Reeditado em 29/03/2012
Código do texto: T3579852
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