Sertão, Serra e Mar...
Dá mata Zé traz a lenha,
Pra no fogão econômico, fogo atear,
E na panela de barro o feijão já ponto estar,
Cozinhados alimentos, sem a casa esfumaçar.
Menino a pegar água, na cisterna calçadão,
E levar águas aos bichos, que são muitos de montão,
Marianinha vai à horta, buscar o cheiro verde,
Há que fartura! Que fartura de tanto verde.
Tudo isso é possível, com cisternas de placas e calçadão,
O fogão que hoje é o econômico acabou o de lenhão,
Que a casa enfumaçava e as paredes enegreciam,
Hoje as paredes limpas, transbordando a alegria.
Politicas públicas bem aplicadas, para o nordeste sofredor,
Que da força para esse povo, tão sofrido meu senhor,
Parabéns! A união dessa gente do sertão, serra e mar,
Que se uniu, pra pelejar e seus direitos conquistar.