CASINHA DE PALHA
Na Princesa do Sertão Maranhense,
Em pleno domingo de sol,
Prepara-se a coberta da casa,
Com as palhas da palmeira de babaçu.
As brincadeiras dos sertanejos,
Fazem numa melodia o tempo passar,
Conversas ganham o tempo,
No preparo da tapagem,
Duma casinha pobre,
Na espera da grande invernada.
- Arriba a palha José!
- Deixa de molecagem!
- Joga a palha pro Faísca,
- Ele não tá aperreado.
- Arre-diabo! Manda Palha José!
- Zé! Tu parece um baba-ovo,
- Vai pra baixa da égua!
- Joga palha pro Pedim,
Ele só come mandubi.
- Bota uma aí, Domaria!
Se eu descer vou botar pra moer.
- Desce daí burro-de-carga,
E vem bulir pra cê vê.
- Arriba a palha José!
Deixa de caçoar,
Senão vai dá bode,
Tu ta só me empaiando,
Manda palha mano véi!
Assim, a coberta é realizada,
Uma cachaça da boa,
Um prato de galinha caipira,
Uma vivência singela do sertão.
Na Princesa do Sertão Maranhense,
Em pleno domingo de sol,
Prepara-se a coberta da casa,
Com as palhas da palmeira de babaçu.
As brincadeiras dos sertanejos,
Fazem numa melodia o tempo passar,
Conversas ganham o tempo,
No preparo da tapagem,
Duma casinha pobre,
Na espera da grande invernada.
- Arriba a palha José!
- Deixa de molecagem!
- Joga a palha pro Faísca,
- Ele não tá aperreado.
- Arre-diabo! Manda Palha José!
- Zé! Tu parece um baba-ovo,
- Vai pra baixa da égua!
- Joga palha pro Pedim,
Ele só come mandubi.
- Bota uma aí, Domaria!
Se eu descer vou botar pra moer.
- Desce daí burro-de-carga,
E vem bulir pra cê vê.
- Arriba a palha José!
Deixa de caçoar,
Senão vai dá bode,
Tu ta só me empaiando,
Manda palha mano véi!
Assim, a coberta é realizada,
Uma cachaça da boa,
Um prato de galinha caipira,
Uma vivência singela do sertão.