CABOCLO DESAFINADO
Era um céu azul anil
em uma madrugada entre amigos
uma serenata ao relento,sentados na beira de um rio
cantávamos para espantar a tristeza e o frio
peixes frescos na hora,pinga ardendo na garganta
enquanto a lua com o seu belo encanto
detrás das navens surgia repleta de magia
para alegrar aquela fria madrugada e uma triste melodia
que um caboclo cantava,sem ritmo,sem verbo,sem rima,desafinado,
sem poesia...
José Antonio S. Cruz