Sobrevivendo sossegado
Que saudade do tempo de menino
Dos rodopios errados do meu pião
Da biroca na sarjeta
Das cabeçadas da pipa pensa no chão
A quermesse era animada, com batata frita e prisão
Lembro da missa de domingo e minha primeira comunhão
Do meu tombo à cavalo, sendo arrastado pelo chão
Do estilingue e da capanga, do futebol no terrão
O verdureiro de carroça, com alface a almeirão
O leiteiro de charrete, e o galãozinho no portão
Festa Junina com bombinhas
Corpus Christi na procissão
Era feliz, mas não previa
Seguir vivendo uma ilusão