"Percura de amô". Ondi anda meu amôri?

"Sou fio das mata, cantô da mão grossa, trabáio na roça, de inverno e de estio. A minha chupana é tapada de barro,só fumo cigarro de páia de mío. Sou poeta das brenha, não faço o papé de argum menestré, ou errante cantô Que veve vagando, com sua viola, cantando, pachola, à percura de amô.(...)" Poeta da roça (Patativa do Assaré).

Com licença Patativa! Posso traduzi?

Sô nativo desta Ilha di Cascaes. Pescadô di vara di bambu i anzoli, di soli a soli. Barraco é di tauba i só fumu cigarro di corda. Di vesh pô outra sô poeta, saudade do cumpradre Zininho. Ás vesh um cantadô zanzando com vilola i que mali prigunte. Ondi anda meu amôri?

Mané das Letras
Enviado por Mané das Letras em 11/05/2011
Reeditado em 11/05/2011
Código do texto: T2963398