Matuto Apaixonado
Olha os passarinhos chegando
Como eles cantam bem,
Até parece minha viola
Quando chora por meu bem,
À noite na fogueira acessa
Contemplo a lua cheia,
Com o peito carregado de saudade
E um calor que me incendeia;
Ao amanhecer do dia,
Pego meu alazão arrinhado
Sem rumo, sem destino
Buscando está ao teu lado;
Na porteira feita de cedro branco
Arreio minha capa gaucha,
Tiro de dentro da sacola de couro
Meu berrante de galha curta;
Emito no instrumento cerqueiro
O som alegre do “estradão”,
Logo a boiada vai juntando
E chamando a sua atenção;
Através da cortina de poeira,
Seu olhar e o meu se entrelaçam
Como duas pernas de rio,
E eu penso: o que faço?
Sem muito esperar o quê,
Desço velozmente do cavalo
Caminho em sua direção,
Com o meu coração gelado;
Olho em teus olhos levemente
E você sorrir para mim,
Abraço-te bem apertado
Para que o nosso amor não tenha fim.
Olha os passarinhos chegando
Como eles cantam bem,
Até parece minha viola
Quando chora por meu bem,
À noite na fogueira acessa
Contemplo a lua cheia,
Com o peito carregado de saudade
E um calor que me incendeia;
Ao amanhecer do dia,
Pego meu alazão arrinhado
Sem rumo, sem destino
Buscando está ao teu lado;
Na porteira feita de cedro branco
Arreio minha capa gaucha,
Tiro de dentro da sacola de couro
Meu berrante de galha curta;
Emito no instrumento cerqueiro
O som alegre do “estradão”,
Logo a boiada vai juntando
E chamando a sua atenção;
Através da cortina de poeira,
Seu olhar e o meu se entrelaçam
Como duas pernas de rio,
E eu penso: o que faço?
Sem muito esperar o quê,
Desço velozmente do cavalo
Caminho em sua direção,
Com o meu coração gelado;
Olho em teus olhos levemente
E você sorrir para mim,
Abraço-te bem apertado
Para que o nosso amor não tenha fim.