Quadro- Galo de campina- óleo sobre tela de Adrino Santori
INVERNO NO SERTÃO
***
No verde da grande mata
Canta livre o sanhaçu,
O lírio namora a rosa
Muge longe o boi zebu,
Voa errante o Campina
Coaxa o cururu
Corre as águas nos lajedos
E o rio faz transbordar,
Canta o canário – rasteiro
Com sei fino titilar,
Festejando um novo ninho
Pra suas proles criar
Rumina a vaca mimosa
Pari a ovelha *andarun,
Canta o galo no terreiro,
Desperta à amplidão azul,
Rumina o *burro letrado
Fulora* o mandacaru
O teiú foge da toca pra o
Formigueiro ocupar,
A abelha furta da rosa o
O seu doce néctar,
Corre livre a pororoca
Pra com o mar se encontrar
O feijão brota em colosso
Viceja todo sertão,
É fartura com certeza
Diz o roceiro em oração,
agradecendo postado
Ao pai de toda nação.
***
INTERAÇÕES POÉTICAS
Lá na roça onde moro
Nas verdes campinas que há
Correm livres os bichinhos
Canta alegre o sabiá!
Banho-me sempre nas águas
Do rio que corra lá!
...
As flores são tão vistosas
Nascem em grande profusão
Enfeitam com colorido
Alegram o meu coração!
Que agradece sereno
A paz lá do sertão!
...
São dádivas divinas
Esta bela natureza
A encher-me sempre os olhos
Com toda sua beleza!
É riqueza sem igual
È a própria realeza!
...
ROSA SERENA
Muito obrigado pela linda interção minha amiga, ficou um show.
PS. Como me inspirei, em algo que pra mim é natural ; que é a vidinha sertaneja.
Quero esclarecer aos leitores, algumas palavra que fogem do nosso dicionário português; digamos coisas nossas. Daqui da roça .
andarun-É uma ovelha de estimação de um dos meus tios, mas não sei o porque do apelido.
Burro letrado – também e outro apelido de um burrico que papai pôs o nome, talvez pra servir de prosas entre amigos.
INVERNO NO SERTÃO
***
No verde da grande mata
Canta livre o sanhaçu,
O lírio namora a rosa
Muge longe o boi zebu,
Voa errante o Campina
Coaxa o cururu
Corre as águas nos lajedos
E o rio faz transbordar,
Canta o canário – rasteiro
Com sei fino titilar,
Festejando um novo ninho
Pra suas proles criar
Rumina a vaca mimosa
Pari a ovelha *andarun,
Canta o galo no terreiro,
Desperta à amplidão azul,
Rumina o *burro letrado
Fulora* o mandacaru
O teiú foge da toca pra o
Formigueiro ocupar,
A abelha furta da rosa o
O seu doce néctar,
Corre livre a pororoca
Pra com o mar se encontrar
O feijão brota em colosso
Viceja todo sertão,
É fartura com certeza
Diz o roceiro em oração,
agradecendo postado
Ao pai de toda nação.
***
INTERAÇÕES POÉTICAS
Lá na roça onde moro
Nas verdes campinas que há
Correm livres os bichinhos
Canta alegre o sabiá!
Banho-me sempre nas águas
Do rio que corra lá!
...
As flores são tão vistosas
Nascem em grande profusão
Enfeitam com colorido
Alegram o meu coração!
Que agradece sereno
A paz lá do sertão!
...
São dádivas divinas
Esta bela natureza
A encher-me sempre os olhos
Com toda sua beleza!
É riqueza sem igual
È a própria realeza!
...
ROSA SERENA
Muito obrigado pela linda interção minha amiga, ficou um show.
PS. Como me inspirei, em algo que pra mim é natural ; que é a vidinha sertaneja.
Quero esclarecer aos leitores, algumas palavra que fogem do nosso dicionário português; digamos coisas nossas. Daqui da roça .
andarun-É uma ovelha de estimação de um dos meus tios, mas não sei o porque do apelido.
Burro letrado – também e outro apelido de um burrico que papai pôs o nome, talvez pra servir de prosas entre amigos.