Lá vai... Jurema!
Lá vai Jurema... descendo a ladeira,
Toda faceira e toda prosa...
Com vestido de chita
Rodilha na cabeça,
Colares de conchas e pedras.
Lata d’água, dançando frevo,
Cachimbo nos beiços, pra enfeitar!
Baforando... dengosa, pelo ar.
Lá vai jurema..descendo a ladeira,
Toda faceira e toda prosa...
Lá vai moça bela,
Segurando a gamela
Miudezas e bons bocados,
Em pleno feriado!
Cavoucando corações...
Dos os moços da cidade,
Encantados... e surpresos,
Com seu porte de princesa.
Silhueta de violão,
Voz de sereia,
Que com seu encantamento...
Enlouquece os moçoilos da cidade!
Lá vai Jurema...descendo a ladeira,
Toda faceira e toda prosa...
Com seus dotes de amante,
Seios fartos e coxas duras!
Saliente, incomodando... muita gente!
Lá vai Jurema...descendo a ladeira,
Toda faceira e toda prosa...
Com perfume de mulher
Em flor singela se abre,
Embriagando... toda gente!
Exalando... charme,
Por onde passavas!
Lá vai Jurema...
Descendo a ladeira...
Toda faceira e toda prosa!
Sem perceber, o olhar sincero,
De moço apaixonado...
Escravo, agora...
Da tua doce presença!
Lá vai Jurema... descendo a ladeira,
Toda faceira e toda prosa...
Com vestido de chita
Rodilha na cabeça,
Colares de conchas e pedras.
Lata d’água, dançando frevo,
Cachimbo nos beiços, pra enfeitar!
Baforando... dengosa, pelo ar.
Lá vai jurema..descendo a ladeira,
Toda faceira e toda prosa...
Lá vai moça bela,
Segurando a gamela
Miudezas e bons bocados,
Em pleno feriado!
Cavoucando corações...
Dos os moços da cidade,
Encantados... e surpresos,
Com seu porte de princesa.
Silhueta de violão,
Voz de sereia,
Que com seu encantamento...
Enlouquece os moçoilos da cidade!
Lá vai Jurema...descendo a ladeira,
Toda faceira e toda prosa...
Com seus dotes de amante,
Seios fartos e coxas duras!
Saliente, incomodando... muita gente!
Lá vai Jurema...descendo a ladeira,
Toda faceira e toda prosa...
Com perfume de mulher
Em flor singela se abre,
Embriagando... toda gente!
Exalando... charme,
Por onde passavas!
Lá vai Jurema...
Descendo a ladeira...
Toda faceira e toda prosa!
Sem perceber, o olhar sincero,
De moço apaixonado...
Escravo, agora...
Da tua doce presença!