PROSIANDU CUM CATULO
Esse galu tão garbosu
Moradô no seu pulêru
É um galu bem famosu
Já cantô im ôtros terrêru.
Eli já foi militá
Chegô a sê generá
No exércitu brasileru.
Seu nomi era Juão
Foi generá prisidenti
Homi sem inducação
Maltratô a muita genti.
Cuma foi um pecadô
pra terra ele vortô
Cuma galu pinitenti.
Falum inté qui sua muié
voltô uma bela galinha,
mai num levei muitia fé
pois issu ela foi vivinha.
Essi galu ex-juão
ainda usa isporão
dus tempu das montadinha...
Essa istóra eu iscutei
cheguei dá muita risada,
pois nela num aquerditei
quem morri num vorta nada.
mais seu galu cantadô
só podi sê sim sinhô
o xodó das galinhada.
Meu cumpadi, dexu aqui meu abraçu pra vosmicê e pressi galu danadu di importante.
abraços,
Hull
Comentáru para o texto: U GÁLU DA MADRUGÁDA (T2672199)
Du meu cumpadi e parceru du Sextetu: Catulo
INTERAÇÃO DA QUERIDA FERNANDA XEREZ
H.oje já visitei o poeta Catulo
U.m comentário deixei, eu juro
L.indo galo, faceiro
L.ivre, o rei do galinheiro
Fernanda Xerez
Outros amgos chegam pra falar do galo ditadô. Brigadu a todos.
Eita, galu eleganti
Cum cara di generár
Si as galinha o avista
Si põe a cacarejá
Marina Alves
H abitante importante
U m galo muito falante
L eva fama de durão
L ogo se faz rei do seu chão.
D as galinhas assanhadas
E le só sabe dar cantadas
L eva todas pro puleiro
A ssim quer ser o primeiro
F az tanta pose de machão
U sa contra o inimigo o esporão
E quem se atrever
N ão sabe com quem foi mexer
T ua fama se espalhou
E muitas galinhas conquistou.
COM CARINHO E SAUDADE
ANGELICA GOUVEA
Esse galo tinha artoridade,
Mas num era com a galinha,
Ela mandava nas cunzinhas,
E fazia suas perversidades.
A descunfiança ele tinha,
Mas não largou da cumadre.
Jacó filho
Cumpadi Airam viveu esse tempu qui num tinha ladrão nas rua, mas a lei era dura pra cuminista.
Cumpadi, ocê num sabi cuma eu dei risada boa lenu essa sua interação. Ficô boa dimais. Abraçus,
CUMA ALEMBRO DESSE GALO!....
Min alembro desse galo
Quando morava na capitá
Nun quiria mais eu falo
Desse penaxo militá
Nos tempo das ditadura
Suas espora era dura
E só vevia a martratá.
Quando o galo dava as orde
O pulêro todos cumpria
Foi um tempo de disorde
E ninguém tinha aligria
O galo véi de espóra
Daqui da terra foi imbóra
Já foi tarde Vigi Maria!
Nun gosto nem de alembrá
Quantas vêiz eu já currí
Eu era de menó na capitá
E de noite num pudia saí
Foi um tempão de frescura
No pulêro da ditadura
Qui feiz esse galo aí.
Ele era um galo de terno
Crista grande, xêi de motreta
Deve de ta no inferno
Seno cumida dos capeta
Pois galo véi sabe cuma é
Só no taxo de lucifé
É qui sua canja fica porreta.
Muitia coisa da pra falá
Desse galo aí nojento
Foi um grande torturadô
Nas época do puliciamento
A sua linha era dura
Num tinha doce a rapadura
E cuma marcô o seu tampo!
E esse galo véi de agóra
Aí é qui eu fico a pensá
Num farta um mêis pra ir simbóra
Cuma tanto dexô afroxá
Se o outro era linha dura
Esse aí nas sua frescura
Fabricô ladrão pra daná.
No tempo do galo ditadô
Coitado do MST!
Já tava quentano suas dô
E pidino pra nun morrê
Agora cunvenhamos e cunvinha
Bandido naquele tempo nun tinha
Nun izestia um pra gente vê.
Mermo ruim cuma era, dá sôdade
Daquele galo véio no pulêro.
Num posso andá pela cidade
Qui uns roba o meu diêro
Se aquele galo um dia vortá
Axo qui mandava matá
Uns certo pulitiquêros.
Airam Ribeiro