Pedaço da minha Infância
COISAS DO SERTÃO
Limpei a relva da roça
Rocei o mato grosseiro
Encabei a minha enxada
Amansei burro matreiro.
Colhi o favo da terra,
Botei na porta tramela
Tombei a terra com trado
Beijei a moça banguela.
Corri na mata perdido
No meu cavalo azulão, cavei
A cova na terra vi germinar
Farto pão.
Afiei o meu facão, ensebei meu
Cinturão feitinho de couro cru,
Pus meu alforge de lado montei
Meu cavalo alado vim a procura de tu.
***
Eu nasci lá no sertão
Bem longe do litoral
Conheci foice e facão
Tirei leite no curral
Irineu Gomes
***
Sertão
Sou nascida no sertão
Cheiro da terra molhada
Leite mugido e montão
De gado florindo estrada
Rio correndo ligeiro
Ao som do vento da tarde
Ave no chilro fagueiro
Voando total liberdade
Berrando o bezerro aflito
Sentindo a falta da mãe
O pinto nascido e bendito
Da casca milagre a mão
Saudade aqui resguardada
De outrora do pai cavaleiro
Montei no cavalo, a estrada
O vento na face o cheiro
**
Sonia Nogueira
Muito obrigado minha querida, sua interação ficou um show.
COISAS DO SERTÃO
Limpei a relva da roça
Rocei o mato grosseiro
Encabei a minha enxada
Amansei burro matreiro.
Colhi o favo da terra,
Botei na porta tramela
Tombei a terra com trado
Beijei a moça banguela.
Corri na mata perdido
No meu cavalo azulão, cavei
A cova na terra vi germinar
Farto pão.
Afiei o meu facão, ensebei meu
Cinturão feitinho de couro cru,
Pus meu alforge de lado montei
Meu cavalo alado vim a procura de tu.
***
Eu nasci lá no sertão
Bem longe do litoral
Conheci foice e facão
Tirei leite no curral
Irineu Gomes
***
Sertão
Sou nascida no sertão
Cheiro da terra molhada
Leite mugido e montão
De gado florindo estrada
Rio correndo ligeiro
Ao som do vento da tarde
Ave no chilro fagueiro
Voando total liberdade
Berrando o bezerro aflito
Sentindo a falta da mãe
O pinto nascido e bendito
Da casca milagre a mão
Saudade aqui resguardada
De outrora do pai cavaleiro
Montei no cavalo, a estrada
O vento na face o cheiro
**
Sonia Nogueira
Muito obrigado minha querida, sua interação ficou um show.