Imagem google. Nesta época do ano Brasília fica toda engalanada pelas paineiras floridas. É lindo o desfile verde e rosa pela cidade.


Passarinhu na painêra

(Hull de La Fuente)


 
Queria sê passarinhu
Mas passarinho num sô
Pra pudê fazê meu ninhu
Num gaio cheim de flô.
 

Da Barriguda florida
Em toda sua lindeza
Si exibinu para a vida
Incantanu a natureza.


Seus ispim são a defesa
Contra u homi predadô
Qui distrói a natureza
Dexanu tudu um horrô.

 
Ai si eu pudessi avuá
Nus ramu dessa painêra
De aligria ia cantá
Dia e noiti, a vida intêra.
 

Cuma num sô passarinhu
Só mi resta contemplá
As avis fazenu ninhu
Pra seus ovinhu botá.





MANINHA, NÃO RESISTI A ESSES VERSOS
SOBRE A BARRIGUDA E VIM
VERSEJAR COM VOCÊ.
Beijos

(Milla)


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AS FRÔ DA BARRIGUDA

 

 

Cuânu eu era minina

Morava im Minas Gerais

Curria pelas campina

Das burbuleta, atráiz!

 

Eu sufria di bronquiti

Qui às vêiz ficava aguda.

Mais mi curei, aquerditi,

Cum u chá di barriguda.

 

Das frô minha mãe fazia

U chá qui ela mi dava.

I das fôia, pra alergia,

Cumpressa ela ponhava.

 

Eu mi alembro  qui ficava

Cuma dó dus passarim

Qui cum amô fabricava

Lá nu arto u seu nim.

 

Mais a mamãe mi dizia:

- mia’fia, não chora assim.

Veja us passos qui aligria

Cunstuinu u seu nim!

 

Eu só pego arguma frô

Pra curà sua duença.

Pois lhi tenhu munto amô

I Deus mi deu paciênça!

 

Ôji im dia êssi mal

Ficô atráiz, nu passadu.

Essa arvi ispicial

Dexô meu peitu curadu.

 

(Milla Pereira)

 


Catulu num pudia fartá nessa painêra. Benvindu pueta.



Minina, quem lhi mandô
Robá a minha painêra
Vô vê corrêndu, intão
Si éla ainda tá intêra!
Iguarzinha a di Brasílha
A minha fica na trilha
Bunita... é uma florêra!


Óia, mecê fotografô a minha, ou éssa daí é a sua?Humm, sei não!

Catulu

Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 10/05/2010
Reeditado em 12/05/2010
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