o rancho de catulo
Catulo tem um rachinho
Lá imriba duma serra
Lugá siguru pru ninho
O mió lugá da terra...
É um lugá di beleza
Tem di cumida ao amô
Quem vai lá tem a certeza
Qui a paiz lá incontrô.
Catulu cuida dus bichu
Cum cachorru pirdiguêru
É limpu, num ajunta lixu,
É agradavi u tempu intêru.
Lá eu fui cume beju
E tomá café quentim
Bebi licô di caju
Qui sua muié feiz pra mim.
Havia uma passarada
Lá pras banda do riachu
Fazenu uma baruiada
Qui pôs a tristeza abaixu.
Di noite si vê istrela
Nu céu todo alumiadu
I u sertaneju ao vê-la
Diz ao bom Deus “obrigadu”.
Ainda tem a viola
Qui u cumpadi toca bem
Suas cantiga consola
E nos faiz cantá também.
É nesse ranchinhu aí
Que Catulu passa us dia.
Num cansu di arrepiti
Aí mora a aligria.
Esta é uma pequena homenagem ao querido amigo e poeta do bem, Catulu.
Querido amigo, conhecê-lo foi um dos bons acontecimentos recentes de minha vida. Abraços,
Hull
O RANCHO DA ALEGRIA!
No ranchinho de Catulo
Tem flores em seu jardim.
De alegria eu pulo
Quando vejo os jasmins!
Quando fui lá visitar
Passei p´ra mais de um dia.
A gente não quer voltar
Lá tem amor e alegria.
No pasto – gado pastando
E os cavalos no meio.
As cabras admirando
Catulo – no pastoreio.
Galinhas no galinheiro.
Os seus ovos vão botando
E o seu cão perdigueiro,
Catulo vai vigiando!
Nas noites enluaradas,
No final de cada dia,
Catulo guarda a boiada
E vai fazer poesia...
Se um dia eu lá voltar
Quero estar bem bacana.
A Ulli vou convidar
Pra passar uma semana!
(Milla Pereira)
** Ficou linda a homenagem
a Catulo, maninha**
Ele merece. Beijos de saudade.
Milla