CARREIRO DE NASCENÇA ( * )
Sou carreiro entusiasmado
Do meu sangue isso não sai
É uma herança de nascença
Que herdei do velho pai
Conservo minha boiada
Nas minhas mãos empunhada
Essa bandeira não cai.
Mesmo com o tempo passando
Não sai da imaginação
Carro cantava bonito
Nas quebradas do sertão
Tudo não acaba a saudade
Nem mesmo com a evolução.
Carro de bois foi bandeirante
Desbravando o sertão
Por Muitos foi esquecido
Apodreceu na solidão
Com esta bandeira empunhada
Tem carreiro e tem boiada
Conservando a tradição.
Viva a grande família
Viva todos os candieiros
Viva os heróis sem medalhas
Do sertão, os pioneiros
Desbravando com sucesso
Transportando o progresso
Viva a festa do carreiro.
( * ) A referida poesia é de autoria de ( Manoel da Silveira Corrêa - conhecido em Vazante-MG como: Manoel da Tunica). Disponível em: http://rogerioscorrea.blogspot.com