Ai que sodade
Ai que sodade qu’eu tenho
Lá da minha roça
Onde eu morava na paioça.
Lá eu era feliz,
Vim pra cidade grande,
Mais me arrependi!
Ai que sodade qu’eu tenho
Dos tempo qu’eu caçava na mata
E cantava pr’aquela menina linda,
Ao som da viola, uma serenata!
Ai que sodade que tenho dos meus amigo,
Gostaria di tê eles cumigo,
Pr’a gente tê umas prosa boa,
Como as que nóis tinha
Quando nóis tava à toa.
Ai que sodade que eu tenho,
Quero vortá lá pros cafundó,
Lá do meu sertão,
Se minha morena não for, vô só!