PROSANDO
- Boa noite compadre!
- Boa noite “cumpadi”
- terminei de fazer um café
Quer um gole compadre?
- “Oxenti, ainda “pregunta”?
Sento-me no terreiro da casa
E rememoro cenas passadas
Das pescarias, das caçadas
Me lembro da boiúna,
- Êta cobrona “arretada!”, media um “otenta” metros
O compadre ao lado pensa:
... Vixe Maria, qui mentira danada!
Sorvo um gole de café quente
Queimo a língua, coço a garganta
E continuo meio desconfiado
A enfileirar mais um monte de mentiras...
Nota: este poema fez parte da Peça teatral “ O CANTO DA GENTE” de minha autoria com parceria de Diva Luiz.