UM DEDO DE PROSA

Ela: Ave maria

Seu Deodório

Pra Itirapina

Domingo?

Comigo?

Convém não!

Deo: Vou ver Dora

Que chora

Co’a criancinha.

Deu parto

Na capital

Ela: Esse matagal...

Ô seu Deodório...

Bota fogo logo

Senão...

Esconde logo

Outro peão safado

E dá cabo de seu empório.

(seu Deo aproxima-se dela com "terceiras" intenções)

Ela: Não seu Deodório!

Assim não...

Toma tento!

Ai seu Deodório

Que sofrimento...

Se outra gente pega a gente anssim...

Nossa seu Deodório...

Nem carece tanto fogo

Tô tão sozin...

Raquel Rocha
Enviado por Raquel Rocha em 01/08/2009
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