A lida
O Velho não escreve
Não Lê mas percebe
As rugas da face
Os calos na mão
A fumaça o cachimbo
A enchada o ancinho
A colheita o caminho
Debulhar os espinhos
Pra chegar até o Pão
Os pés já cansados
Os sapatos encharcados
O facão afiado
Um sorriso de lado
Modesto porém honesto
Um dia de trabalho sem nunhum manifesto
Apenas o prazer de plantar o seu chão