A CULUNA INCRENQUÊRA

 


Minha culuna enguiçô

Será u pesu dus anu?

Vô percurá u dotô

Prá num entrá pelu canu.

 

Deve di sê u tár vírus

Qui nu Pedrim incostô.

Suga nóis qui nem vampiru

A gente chora di dô!

 

Já fiz inté longamentu

Dei umas vórta na istêra,

Di pêsu – levantamentu,

Num vô ficá di bobêra.

 

U pobrema piorô

Purquê num posso ficá.

Aqui nu cumputadô

Munto tempo a digitá.

 

Aceitei u ajutóro

De minha mana Crarinha.

Tumei antinframatóro

Agora vô pra caminha.

 

Drumi u sono dus justu

I acordá interinha.

Prá num levá ôtru sustu

Cum a culuna invergadinha!

 

‘Té minhã pessoár.

                                 Fica cum Deusu tudo ocêis!

                       Bejão, mana Ulli.

                                           Mióra procê tomem,

                                             Pedrim Gostara!

 

 

 

 

Pódi ponhá as interação

Qui aminhã eu vórto

Pra pubricá.

Brigadim!

Bejus


**O Cumpádi Hassin,
veio lá das Arábia, dá o seu parece:
 
Mais óia dona minina
Mió é ocê si tratá
Num brinca cum esa dor
Pru mód não ti matá
 
I cuidado cuns antibióti
Num toma muintos não
Despois ocê vai sufrer
Nas contra idicação
 
Culuna é causo séro
Nim di graça eu quero
Mais vo rezá prucê
Pru mod ocê miorá
I larga u computadô
Sinão vai peorá!
 
**Beijos Mila querida!**
Como sempre, você arrasa!
(Hassin)
 
Minino, ocê falô
Bunito, cumu ninguém.
Bateu aqui i vortô
Purquê agora – tou bem!
(Milla)
 

Cumpádi Pêdo Noguêra
vêi mi avisá qui é ispinha.


Vo dá um conseio proce
Quem tem culuna é ponte
cartão di loteria isportiva
intão deixi qui eu ti conte
noís pueta tem ispinha
si dói a bichinha é pruque ta viva
Tem qui faze iguar gato
na hora qui si levanta, ispriguiçá
nu isquileto dá um trato
I ai a ispinha si disinquebranta
Si não eu ti pregunto
quandu tivé a minha idadi?
vai se sempri o memo assunto
tem qui te vaidadi
 I isquece qui é verdadi
si não minha quirida cumadi
podi priguntá pra Claraluna
ispinha ou culuna
dumina a genti e ai a dô invadi.
(Pedro Nogueira)

 
Brigadim, cumpádi Pêdo,
Eu misquici da ispinha.
agora pirdi u mêdo
i tô boa... boazinha!
(Milla)
 

Cumádi Merian, dispois do calorão
lá do Sur, chegô pra falá sobre suas dô!
 
Em mim doem as paletas,
O pescoço e o braço.
Tudo culpa da maleita,
Mas me salva o teu abraço.
 
*Beijos e lindo dia**
(Meriam Lazaro)
 
U teu abrassu tomêm
Chego aqui cum calô.
Arricibi – me feiz bem
Ti devôrvo cum amô.
(Milla)
 
**Cumpádi Jacó Fio
deu uma receita prá lá di boa!
 
Então tu tem qui arranjar,
Um doutor, e ortopedista,
Se for bonito, tu belisca,
Mas dispois que se tratar...
(Jacó Filho)
 
Ô, meu cumpádi Jacó,
Seu consêio deu na vista;
Eu to cum dô, tenha dó
_namorá o urtupedista???
(Milla)
 
E minha maninha e cumpanhêra di Sexteto
Claraluna – vêi vê si eu miorei:
 
Maninha, vê si num intorta
Nóis qué ocê saradinha
A sua dô nus disgosta
Cê fica linda retinha.
 
Ocê já tumô remédio
Já feiz inté ixerciçu
Num aceiti a dô, u tédio,
Coisa ruim, si dá sumiçu.
 
Eu ficu aqui di Brasília
Orano ajuelhada
Pra ocê Maria Emilia
Vortá bem, recuperada.
 
Quano ocê iscreve ansim
Eu sei qui a coisa tá feia
Intonce chamo o Merlim
Pra fazê um chá na meia.
 
Qui o rei Arthu num quis mais
Quano vortô da cruzada
Só essi chá é capaiz
Di ti dexá cunsertada.
 
Inda ti dá di lambuja
Um lindo principe consorte
Pra evitá qui inferruja
A parti qui dá suporte.
 
Fica curada, maninha
É este o meu desejo
Sem ocê ficu tristinha
As coisa linda num vejo...
 
**Querida maninha, tomara que você esteja melhor.
Saudades de você, mas não se esforce demais.
Beijos, Hull.
(Hull De La Fuente)
 
Minha querida maninha,
Vô chamá esse Merlim.
Prá ficá bem saradinha
C’o chá de pirlimpimpim!
 
Sua reza foi magia
Que tocô meu coração.
Melhorei co’a alegria
E força da oração.
(Milla)