Meu Paraná
Se alguém me pergunta o que há de mais forte em mim
Digo sem pestanejar, com certeza é o meu Paranazão
Minha terra de muito verde, gente sofrida, de onde vim!
Essa é minha raiz, sem ela desmorono, não tenho chão!
Desde os tempos de menina, quando ainda não entendia
O porquê de tanto abandono! Ouvia as modas de viola
Suas poesias de saudade, então por que essa gente ia?
Se ali, naquele chão sertanejo é que a felicidade mora?
Quando mais tarde, já mocinha, coisa mesmo do destino
Eu e minha família saimos da nossa terrinha do Paraná
Trabalho lá era na roça, meu pai era homem distinto!
Para nos dar conforto e um certo luxo, partimos de lá!
Fiquei velha e não entendi... Todo mundo precisa comer!
Fruta, carne, pão, milho verde, soja, cafézinho da hora!
O Paraná produz de um tudo... É só ir lá e ver...
Então porque tanto paranaense tem que ir embora?
Por que quem planta tem a vida tão sacrificada?
Eu sei que quando ouço uma música sertaneja
Meu peito se rasga, sinto uma dor apertada
Uma saudade dessas que até a alma lacrimeja!
Hoje, bicho da cidade... Pé rachado de asfalto...
As vezes morro... Peixe fora d'água não respira...
Corro pro meu sertão, tomo a vida num assalto!
Porque mesmo distante, nunca deixei de ser caipira!
Se alguém me pergunta o que há de mais forte em mim
Digo sem pestanejar, com certeza é o meu Paranazão
Minha terra de muito verde, gente sofrida, de onde vim!
Essa é minha raiz, sem ela desmorono, não tenho chão!
Desde os tempos de menina, quando ainda não entendia
O porquê de tanto abandono! Ouvia as modas de viola
Suas poesias de saudade, então por que essa gente ia?
Se ali, naquele chão sertanejo é que a felicidade mora?
Quando mais tarde, já mocinha, coisa mesmo do destino
Eu e minha família saimos da nossa terrinha do Paraná
Trabalho lá era na roça, meu pai era homem distinto!
Para nos dar conforto e um certo luxo, partimos de lá!
Fiquei velha e não entendi... Todo mundo precisa comer!
Fruta, carne, pão, milho verde, soja, cafézinho da hora!
O Paraná produz de um tudo... É só ir lá e ver...
Então porque tanto paranaense tem que ir embora?
Por que quem planta tem a vida tão sacrificada?
Eu sei que quando ouço uma música sertaneja
Meu peito se rasga, sinto uma dor apertada
Uma saudade dessas que até a alma lacrimeja!
Hoje, bicho da cidade... Pé rachado de asfalto...
As vezes morro... Peixe fora d'água não respira...
Corro pro meu sertão, tomo a vida num assalto!
Porque mesmo distante, nunca deixei de ser caipira!