Renato, Almir e Boldrin

Enquanto eu não volto,

pro lugar de onde vim,

me consolam o Renato,

o Almir e o Boldrin.

Só modas de viola,

tocando o coração;

o que me consola

é sanfona, violão.

Sanfoneiro e violeiro

tocando o que é bão,

caipirada se amontoa,

prá cantar uma canção.

Penso logo num jeito,

d'algum cavalo montar,

abro a porta do peito

nesse livre cavalgar.

Chega então a saudade,

trazendo uma tristeza;

prá espantar tudo isso,

abro logo uma cerveja.

E enquanto eu não volto

pro lugar de onde vim,

me consolam o Renato,

o Almir e o Boldrin.