Rio de Zefinha
Absorta Zefinha marcha na trilha do rio.
Tordilha no coco, pés descalços
Corpo esquelético, e pernas de ema
Passadas gigantes, ligeiras, depressa.
Lá vem Zefa pro rio
Tordilha no coco
Murmurando um gemido
De beiço esguio
De zóio truncado
Quieta Zefinha marcha na trilha do rio.
Tordilha no coco, pés descalços
Corpo esquelético, e pernas de ema
Passadas gigantes, ligeiras, depressa.
Esperta manga de si na pedra molhada
Faz panca , e finge que lava
Se torce, se enxerga na água
Enrola os cabelos, cantarola miúdo.
Lá vai Zefinha do rio
Tordilha no coco
Cantarolando de novo
De beiço pintado
E de zóio aluado
Quieta Zefinha marcha na trilha do rio.
Tordilha no coco, pés descalços
Corpo esquelético, e pernas de ema
Passadas gigantes, ligeiras, depressa.
Lá vem Zefa pro rio
Tordilha no coco
Murmurando um gemido
De beiço esguio
De zóio truncado
Esperta manga de si na pedra molhada
Faz panca , e finge que lava
Se torce, se enxerga na água
Enrola os cabelos, cantarola miúdo.
Lá vai Zefinha do rio
Tordilha no coco
Cantarolando de novo
De beiço pintado
E de zóio aluado