O POMO DA DISCÓRDIA - 3
O RAPTO DE HELENA
Afrodite, deusa do amor
E da tramoia.
Depois de ser eleita a melhor
Fez Helena parar em Troia.
Páris e sua comitiva foram recebidos
Por Menelau, rei de Esparta,
Com hospitalidade. Banquete foi servido
Com comida farta.
Tinha o melhor vinho,
As melhores iguarias.
Ficou melhor a festa e a poesia:
“Helena chegou!” Sua casa seu ninho.
Com Páris ela trocou olhares.
A mais bela mulher foi flechada
Pelo cupido, Eros. Tudo era uma cilada
Da mais bela das deusas. Nos ares
Estava o aroma da paixão.
Afrodite cumpriu sua parte.
No começo amor tem arte
Regado com emoção.
A solução
Encontrada,
Fugir: “Ela não foi raptada...
Fugiu aquela assanhada!”
Disse o rei Menelau
Naquela manhã sem igual.
Os amantes cruzaram o Egeu mar,
Em Troia foram se amar.
O rei foi até seu irmão,
Agamêmnon, buscar aliança:
“Maldita destemperança!
Vamos a ação...
Troia destruir!
Quero minha mulher de volta
Vingança é o preço da revolta.”
“Nossos exércitos vão rugir.
Derrubar as muralhas.
Por Zeus,
Irmão meu!
Juntos em todas as batalhas.”
Agamêmnon assim falou:
Com escudo, espada e lança todos armou...