PROFESSOR: NOBREZA PROFISSÃO.
Ah, nobreza profissão, és tu! Quem representas tu, grão indelével da força movediça, universal? És aquele que jamais das outras, habilidades existiria. Se não fosses tu, o homem no mundo, apenas seria a matéria inerte dentro de um sistema; o homem não soubesse se, ao menos, nem homem fosse.
És tu, nobreza profissão, ilumina a opaca luz ausente. És fiat lux dos sujeitos de pensamento no escuro labirinto. Quem és tu, memorável criatura? És o nobre, o instrumento genuíno da centelha do saber, o logos e o spiritus da mãe ciência.
És tu, nobreza profissão, propagador dos sonhos impossíveis. Doador do bem aos outros. Fazedor do pensamento retilíneo em combate ao histrião. Como seria, sem tu, probo indivíduo, da massa sedenta por direitos? Uma insípida grande matéria, de utilidades ao sistema. És tu, honrada criatura, o rumo ao horizonte da fértil terra sapiente.
O que seríamos nós, sem tu, nobreza profissão? Nada.
Eis o ofício do professor!