O CAVALEIRO APAIXONADO
Nas terras vastas e misteriosas, ergue-se um cavaleiro destemido,
Com sua armadura brilhante, símbolo de força e proteção,
Ele se prepara para a batalha, para defender sua amada,
Dos problemas e perigos que assolam o coração em turbulência.
Com sua espada erguida, ele enfrenta os desafios com bravura,
Lutando contra as sombras que tentam apagar a luz em seu caminho,
Em cada batalha, ele se sente invencível, imbatível,
Pois sua armadura lhe confere uma sensação de segurança inabalável.
Mas quando se trata de expressar seus sentimentos,
O cavaleiro se sente nú e indefeso, sem proteção alguma,
As palavras fogem dele como pássaros em fuga,
E a suavidade que ele busca se perde em sua armadura rígida.
Ele anseia dizer à sua amada o quanto a ama,
Como seu coração acelera ao vê-la, como ela é seu porto seguro,
Mas as palavras se embaraçam em sua garganta,
E o cavaleiro se sente derrotado, mesmo sem batalhar.
Ele deseja envolvê-la em seus braços, protegê-la do mundo,
Ser seu escudo contra as tormentas que a vida traz,
Mas a vulnerabilidade o assusta, fazendo-o hesitar,
Ainda assim, a chama do amor em seu peito continua a queimar.
Então, o cavaleiro busca uma maneira de expressar,
Seus sentimentos com suavidade, sem armaduras pesadas,
Ele procura dentro de si a força necessária,
Para abrir seu coração e deixar as palavras fluírem, desarmadas.
E assim, o cavaleiro aprende que a verdadeira coragem,
Reside na vulnerabilidade e na honestidade do coração,
Ele se despe de sua armadura, revelando sua verdadeira essência,
E se lança no campo do amor com suavidade, sem hesitação.
Pois, no final das contas, o verdadeiro poder está na sinceridade,
E é ao revelar seus sentimentos que o cavaleiro encontra a paz,
Com suavidade e coragem, ele se declara à sua amada,
E descobre que a armadura mais forte é a que reside no amor verdadeiro.