ALVENDOR
Espumas... O mastro do Alvendor,
Nefário, talha o que se abisma (denso!...)
A calha tisna. O lugre, infenso,
Entra no corpo do furor!
Gargalha a vaga... O corso, tenso,
Duela no caos – inquiridor!
Vela Noturno... O mar é mor
– Drago maior no estreito imenso.
A quilha estala; a nave é guerra...
Remo! Braço! Corda!... Aterra
A voz em grito renitente.
Lutam titãs de ferro e aço.
Laceram brenhas, ganham espaço!
... E o Alvendor vence a Serpente.
SGV. (25/06/2005)