ALVENDOR

Espumas... O mastro do Alvendor,

Nefário, talha o que se abisma (denso!...)

A calha tisna. O lugre, infenso,

Entra no corpo do furor!

Gargalha a vaga... O corso, tenso,

Duela no caos – inquiridor!

Vela Noturno... O mar é mor

– Drago maior no estreito imenso.

A quilha estala; a nave é guerra...

Remo! Braço! Corda!... Aterra

A voz em grito renitente.

Lutam titãs de ferro e aço.

Laceram brenhas, ganham espaço!

... E o Alvendor vence a Serpente.

SGV. (25/06/2005)

Sidnei Garcia Vilches
Enviado por Sidnei Garcia Vilches em 07/06/2024
Código do texto: T8080719
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