Brilha uma lua
Astros e lua! Ouvem nossa prece?
Pois de dia ralo as botinas enquanto a noite
Ouço seus violeiros
Amanheço e aguardo a chegada de tuas belas roseiras
Onde estás, onde as guardais?
Sempre brilha aos redores mas não satisfaz suas ânsias
Agrada lhe um boi e um jumento
Nem lembra das vias de insetos pousando lhe sobre
Horas vagas e incertas
Ouve os zumbidos das cigarras, por exemplo?
São caminhos de alerta e passividade
Óh, ingrata, indiscreta, lunares sazonais!