Epopeia Metamornoia: screamo III - Revolta de Bacantes Reorgios aqui se encerra a pequena amostra do meu trabalho mais árduo. Chegou até aqui, leu as partes anteriores? Aqui a história começa a tomar forma. Deixe sua opinião, impressões, se vale a pena continuar. Agradecido desde já.

 

 

SCREAMO III – REVOLTA DE BACANTES REORGIOS


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

I


 


 

Pois é assim que o reinado Dele começa
Talvez na cobra que justiça a vós encobre...
Encobrir? Matei nosso Pai, pois, quem profetiza?
Injustificai o ato, justo o é o nobre

Ao contrário, és mensageiro de Flauneux
A Justiça Providência que Flaunus anseia
Tudo está em conformidade com Vontade
Do Nosso Pai que agora jaz Imaterial

Está a dizer que traição será tolerada?
Que ela... Não é uma abominável surpresa?
Quão bem; ao inquerir Ancestrais, nosso Pai
Sabia do segundo sacrifício que sarai

Seus 17 condados para o além daqui, Pangônia
Deuses forjados, o imaterial tornado o mal
Tezeu, ó sim, de seu segundo filho envergonha-se
E o inveja, não pela trágica incumbência a vir

Pois provou-se talentoso o bastante, o Emir
De Luzeraux, seio das artes nas Flamegazis
Fronteiriças longitudinais correntezas
Que o Rei ao seu reinado seu reino deseja


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

II


 


 

Saiba, eu, Seisin, braço Direito de meu Pai
Honrarei por meu sangue sua trajetória
Da mesma forma que o sangue a iniciou, inglória
Cabe a mim empunhar essa Espada do Pai

Trabalhar ao lado do meu irmão, cujo braço
Não mais extenso, ágil, como sua mão
Faz do Órfanõn, a Lei e na Virtude, lassos
Confiai ao contrabando lealdade então?

Aleteia, minha significância, perguntai-vos
Significa honrar aos fatos, contemplá-los
Sabemos que este homem matou o Rei; o próprio Pai
Você, herdeiro do trono, resignai o árduo

Luto pela vontade que era D'ele mesmo
Permanecerei fiel à verdade posta
Que a insurgência à vida do Rei bastou-se
Pontapés do drama que vocês vos deploram

Exigindo de uma Dama que jamais serva;
Mercadora; em Pau-Brasilienses, valor nobre
Rei este que em seu Castelo de Pedra tão esnobe
Ó não, encerrei-me aqui, fiquem aos sins se nãos


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

III


 


 

O que foi isso?!? Um entretenimento ao inimigo?
Sinsei suspirou, quando Aleteia dali sumiu
Eu invoquei a Cobra a ganhar tempo, mas então
Meu Pai, tal qual disse, sabias por quais mãos

Morreria, mas sua morte agora é vã
Se a junção do reino se fará às expensas
De murmúrios, riso e escândalos dos irmãos
Temos de eliminá-la rápido, a Aleteia

Seisin, por que não trazê-la para o conselho
Fazer concessões ao comércio, abrir rotas
Importar bens, honrar o Tratado de Hermos
Esta é a vontade do elo com Flauneux?

O Deus de Flaunus, o elo Animalia com Plantae?
Que você arduamente postulou as leis
Precioso Órfanõn, ó não, com a Espada
Do Pai a ele irei honrar vontade de nosso Amai

Meu pai me induziu para um Ritual de Áugures
A orgia entre minha Terra e o imaterial
Travessias apoteóticas contra vontade
Ainda não confrontei a Verdade: e a Medeia?


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

IV


 


 

Seisin recolheu-se aos seus aposentos
Quando a porta do castelo então abriu-se
Para a sala do trono marchavam Malsin
Que Sinsei mandou à caça de sua mãe

Pois bem Medeia, a cuidadora perdida
Mãe?!? O que faz aqui? Você fugiu sem mais...
Filho, limitei-me a ir numa longa viagem
Que homem furtivo que você enviou atrás

Certamente ajudou-me a cumprir meu dever
Tal prometido, Malsin, estou com meu filho
Pode ir agora! Altíssima, Ergomessier
Mãe! Como assim em uma missão? Onde tu fostes

Você foi a Ultroria para buscar joias
Bens para as Hetairas antes do inverno
Tenho comigo o Anel que certamente Gálata
Adorará dar a seu amante mais fiel

Mãe! Eu amo a Gálata, sempre amei, você bem sabe
E as Hetairas, vejas, não me restou outra opção
Meu Pai exigiu ao filho Mortalitassi
Pusesse um fim às Bacantes, antes do inverno


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

V


 


 

Sinsei, Flaunus; dezessete capitanias
Completamente vos desacredito sermos
Capazes de honrar o externo Tratado de Hermos
Segundo o qual toda herança herda-se dos Deuses

Sei muito bem disso, então apresento-vos
Minha proposta, em minhas mãos, Seisin, novo Rei
Por direito a Dinastia de Tezeu, em Esdras
Faremos prostitutas estéreis, ascetas

E além, proibiremos importação de vinho
Estrangeiro aos confins das capitanias
Por qual motivo, Milorde, arriscar-se tanto
Para unificardes Flaunus, os bacanais

Proibir sob lei do Novo Testamento, Órfanõn
Aleteia, quer puni-la e unificarmos?
Há muitos prostíbulos a se inquerir
Aeternas noctis indefessus, falai

Ritual desconhecido pelo Tezeu
Em que elas contrabandistas reúnem-se
Para fazer bacanais às margens da lei
Sabias; sua valiosa sapiência!!!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

VI


 


 

O mito de Ostracoda, a desculpa perfeita
Como tu sabes, vossa Medeia, aos reis
Antepassados contavam uma bela história
Gloriosa prosperidade de Flaunus

O Mito das Ostracodas, classe em crustáceos
Ó mulher, comerdes desta carne tão pura
A viver nas profundezas; lago Xiraul
Tornar-se-á Madre Pérola, criatura

Mas essas histórias de nossos antepassados,
Sinsei, é tão só um mito de proibição
Para pesca das Ostras, pois as suas pérolas
Santificam boa sorte, a pesca de peixes

Correto! Ademais, carne das ostras contém
Toxinas que a tornam veneno para nós
Será um efeito em cascata, dominós
Faremos as Hetairas comerem as ostras

Na ambição por tornar-se fábrica de pérolas
Com piracema das piranhas, não será
Difícil colher ostras lá em nosso Xiraul
E finalmente, honraremos tratado de Hermos


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

VII


 


 

Crerdes mesmo ser o correto? Devastar
Não só o esquema daquela contrabandista
Ruir consigo a líder, as subordinadas
Mas levantar um exército a portar-lhe

Louco ressentido inapto por gozar?
Não creio que você possa suportar peso
Desta mortalissidade, mas poderia?
Não se faz questão de poder ou não poder

Devo cumprir o que por Rei é incumbido
Eu, despejo desejo nefasto do Pai,
Estou agora nas mãos de Aleteia quem sabe
Que o filho primeiro o matou por odiai

Que sua unificação a seja pelo ódio
Castrarei as Hetairas, mães dos tolos bastardos
Convergindo em mim a caça, não à floresta
Que a podridão da qual nasci tão só se alastre

Poupando unicamente a mulher a quem amo
Mas que me despreza desde sempre, a mais bela Hetaira
Gálata, eis a futura rainha de Flaunus
Porque sempre amou o prodígio, já Rei, meu irmão


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

VIII


 


 

Gálata dançava, com as joias cobrindo
Os seios, partes íntimas, sobre o balcão
Da Taverna de Esdras, o berço de Sinsei
O herói adentrou o lugar coberto de machões

"É hoje" pensou ele, com seu discurso pronto
Na mente, a ludibriar seu maior desejo
Como todo homem charmoso, tem sempre pejo
Sim, o desprezo de uma mulher; a quem zombo

Tu, como Ergomessier, exijo descerdes
Do balcão agora; a sua noite acaba aqui
Gálata deu fins numa pose sensual
- Tudo bem; eu já estava pronta para ir

Com ele! - Apontando perto, para um nanico
Emperiquitado desde cabeça aos pés
Trabalho terás de esperar; fale comigo
Homem tolo, não acaba nunca tua fé?

Eu não vim aqui para, só, cortejar-te
Quero dizerdes... Amanhã, as vis Hetairas
Receberão um convite para um sarau
Aqui, ao Salmonela e Tortelas; já você!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

IX


 


 

Está sob lei; terminantemente proibida
De comparecer; ó mulher, ouviste-me?
Para garantir vossa ausência, a levarei
- À força? Tudo bem, eu irei pois sou do Rei

O que tu queres dizerdes, ó vil mulher
Não repito minha clientela; mas Rei...
Sinsei enraivecido queria isso poder
Gozar entre sua paixão velada absoluta

Mas respirou fundo, logo respondendo
O meu Jantar é um presente às Hetairas
Que deleitaram noites com a vossa Mão
Esquerda; eu mesmo, mas como tu te recusas

A conceder-te gozar destes meus prazeres
Irás ao aposento de minha Mãe, pois do Rei
Lá ficarás à segunda ordem, entendestes?
Por falar em gozos; como vos andas lascivos?

Desejos da carne, ó Mão Esquerda, Sinsei
Ando trabalhando muito, sabes, desde
Minha visita até aqui, para te ver
Alexia, sósia em Gálata, veio até ele


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

X


 


 

Gálata abriste a porta dos aposentos
De sua prisão, até a noite seguinte
Mulher a fitou, sorrindo. Meus cumprimentos
Estarás melhor companhada aqui, acredite

Medeia! Ficarei na sua companhia?
Sim, já faz certo tempo desde que me ausento
Do árduo trabalho, a vossa senhoria ainda
Faz com tanto prazer, minha doce querida!!!

Ainda não consigo acreditar que Seisin
Acolha na torre do castelo do reino
Sua mãe, cuidadora de Flaunus, que outrora
Prostituta por todas as capitanias

Sente-se, temos muito o que conversar;
Gálata, o que sabes dos mortalitassi?
Apenas que são falsos profetas dos Deuses
Sabes que são eleitos direto do Imaterial?

A terra de Flamegazi originou aos homens
Que em peregrinação fundaram os 12 reinos
Das terras de Prometeia; só o que sei
Dormira bem ouvindo aos vis cantos poéticos


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XI


 


 

Por Órfanõn; permita-me lhe explicar
Homens são filhos da mesma árvore mãe
Ao comer os 12 frutos proibidos dela, afã
Dever procriar e ocupar Prometeia

Segundo a lei de Odiempux; não gozai
Aos seus progenitores, entre semelhante
Ou ainda, devorando aquele de mesmo sangue
Levai a ira dos deuses quem raiz chante

Em prazer carnal com a mesma própria carne,
Serás nu da incumbência divina, refém
Da vontade dos deuses; morte prematura
Serás precito, cria alguma de charme

Aguarda-te além da ruína da desgraça
Por que vossa alteza está a me contar
História de algo que acomete reinos distantes?
Pois Sinsei és apaixonado por você

Desde a primeira vez que entrara na taberna
Lembra-te? Eu a tomar um vinho de retirada
Sim, o Sinsei; mas não vem ao acaso nós nunca...
Ele é o Mortalitassi... E eu, mãe, fujo da verdade


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XII


 


 

E vossa mercê deseja convencer-me
A ter compaixão do primogênito maldito?
Desejo nada, mas saibas, sob epiderme
De um mortalitassi jaz além, sacrifício

Por que os mortalitassi severos descendem
Dos nobres? Não poderia ser qualquer um?
Apenas a classe de nobres sacerdotes
Que ousam desobedecer às pútridas ordens

Da chantria e do culto ao Andante Trespasseio
Pelo Imaterial dá-se o bom vigor
Para manipular os sonhos tornando-os
Realidade delirante em devaneio

Queres me dizer antes de Hetaira, tu fostes
Sacerdotisa deste Reino de Flaunus?
Por que abandonaste o culto aos nossos deuses
Não me faz nenhum sentido correr o risco

Tu tens razão, mas mergulhado num vil caos
Na antinomia de Nosso Deus, Flauneaux
Legião de ladrões, Flauros, contrabandistas
Não me restou nenhuma outra se não saída


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XIII


 


 

Ouça, Medeia, eu não sou meramente Hetaira
A prestar os meus serviços para seu filho
Mesmo sendo somente sequer ouvi-lo
Sou uma Máter Profetisa de Luzeraux

Como profeta profecia recebi
Uma desgostosa, uma broxante, confins
Destas Terras sem leis chamadas de Pangônia
Estou aqui para então confrontar meu destino

Sob a forma de um homem podre para quem
Deuses incumbiram uma missão impossível
Sob quaisquer circunstâncias qualquer alto nível
Você pede para dar ouvidos a este homem?

Que Sinsei seu filho adotivo arquitetônico
Pura vilania de seus pais ascendentes
A quem deuses punam, mas castigo ressente
Diz, devo dar ouvidos a infernal promessa

Que me assombra desde o meu Ritual dos Áugures?
Vil Apoditério do qual civilização
Já tem conhecimento? É mais do que posso
Imaginar... A essa fardo, misericórdia.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XIV


 


 

Você não sabe o real peso que motiva-me
A dor de esconder uma mentira por anos
Vi meu filho afincar os pés por próprias mãos
Entrei ao Apoditério, embora mais modesto

Pangônia ainda tem suas Leis a elas devemos
Honrar? Se o Mortalitassi não agir, ruídos
Tudo em breve estará perdido... Apoditério
Escreveu-se a revisão do Tratado de Hermos

E bom é-me até crer que isso quem lá achei
Devo passar para uma tu, que possas ler
Que a aliança entre Deus e nós tem a dizer
Jus resposta seria não quanto a Sinsei

Não me cabe julgar, voltai a Luzeraux
O que há tempos jaz na montanhesa Ultroria
Veja; pode lembrar ao menos anistia?
Jamais Mortalitassi agirá por mal próprio

Sob nenhuma condição, se eu ter de enfrentar
O Deus de que nasceu, o farei; mas quê é isso?
Minha cara, contemple o Anel com a Resposta
O Deus para o qual rezei; o é dele o Anel Prístino


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XV


 


 

Ah, tal profecia começa a cumprir-se
Não imaginava que o vil Deus do meu castigo
Manifestaria na forma de aliança?
Farei o favor de entregar o que você chama

De Anel Ancestral de volta a quem vos pertence
Mas não engano, dilacerado ficará
Quem o ousar por no imbecil impuro anelar
Adivinha a quem você há de saludar

Casamento? De mim, seu filho preterido
Seisin, pelo bem maior contra a vil maldade
Que tu te chamas de ruídos. Quanto ao seu Hermos
Rei mais antigo em Ultroria conhecido

Nenhum tratado será revisionado
Ultroria saqueou o tal Anel temendo
Flaunus entrará numa guerra inevitável
Retaliarei por me dar tal maldição

Pelas mãos de quem Odiempux eu me calo
Permita-se convencê-la ao seu filho o fim
O Órfanõn que ele escreveu até é ficção
Mas do talento irrompe verdade? Ah não, ah sim…


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XVI


 


 

Sinsei sorria essa é uma chance única
Gálata que bom ter aceitado o convite
Direi o que quero sob somente teu a mim mande
Por favor minha alteza deite-se mas dite

Vejo que trouxe um Anel me parece o tipo
Que eu também usaria; mas por que repentino
Desejo Hetairinista por mim que desprezas
Deve ser Luar; todas outras lá a jantar

Penso que o homem para quem esse Anel só serve
Deve servir a mim; como elucidativo
De uma noite jamais vista em Deus Flauneaux
Rijo nas suas ancas são uma concha rara


Que cruelmente castiga mas dor não sara
Meu gozai não vem devagar nem depressa
Ponha o Anel é meu voto, começo do belo
Minha tora bem fundo em teu ventre, pois, enterro

Gálata láctea gozou, ahh, fé, "missão cumprida"
Mas havia algo entre o que de dentro jorrava
Que ela nem sequer imaginou, era uma pérola
"Ahn? Cada um dos 12 anéis será 1 dessas?" Cansada.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XVII


 


 

Algumas dezenas de mulheres lá fora
Vosso Ergos, ordenam com o Rei uma audiência
Permita-as entrar, mas é claro, como aurora
Santa reviravolta, quanta obediência

Ordenamos a presença do vosso Rei
Desenrole a língua, digas, o que desejam?
Após o banquete do sarau, às Hetairas
Voltamos a trabalhar, bem, de uma só vez

Sentimos enjoos, pois, em seguida, sangramos
"Sangraram", Ergos, o Sinsei, segurava o riso
Cremos ter sido envenenadas no banquete
Exigimos razões de vossa senhoria

"Magnificência"... - Talvez seu duro trabalho
Só esteja dando certo demais, pois não?
Se fosse veneno estardes já mortas, então...
Tão podem reunir-se com o rei às vontades

Confessai autoria do crime, o que fizeste?
Só castrei vossas genitálias com as ostras
Do lago de Xiraul; justo bem, assim como
Esse reino não tem orgulhosos nós "somos"


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XVIII


 


 

Não vimos Gálata no banquete da cobra
Mas o traidor com frequência a ela procurava
E como quem sempre predisposta que esnoba
Ela o chutava de volta ao ser lugar, nada

Só pode significar que ele a ama, caríssima
Que a poupou, mas por que, para onde, afins... Tu sabes?
Não veja má vontade, pois não há, Aleteia
Gálata ao lado do Reino está, falará

Pois que engula minhas verdades nuas duras
Caso tenha mostrado alguma compaixão
Ao traidor, pagará o preço com a morte
Pelas minhas cúpidas disparadas flechas

Cuidado, ela, altíssima; é peça chave
Para salvar lógica de Flaunus do caos
Há de torturá-la a saber o que ela escondes?
Se o for farei o que devo; pois, Hetairas férteis...

São cruciais para a fuga mercantil
Num mundo afundo em tributos, ou escravidão
Mesmo ela como o Rei Seisin o sabem disso
Cavou-se em paixão Perverso Mortalitassi


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XIX


 


 

17 capitanias, entre floresta densa
Esparsas, unidas, querem minha cabeça
E você me diz não ser da façanha a autora
Gálata, como queres que eu creias em tu?

Sinsei, eu não sou capaz do que você fez
Mas não incumba-me com a missão de lhe punir
Tu sempre tratai mulheres à lá emir
Agora pague o preço por tal insensatez

Deitaste comigo, luz de velas, por crime
O que eu fiz às hetairas; vontade sublime
Dos deuses, arcarei com toda consequência
Se poupei-te desta castração, ó mulher

É para estardes livres; fazer o bem quer
Não, você poupou-me para vigiar-me
Imagine, a única Hetaira só capaz
De ter filho, que será, ainda, capataz

É inadmissível partirei para sempre
Outro úteros que você ouse, que arrende
Eu não posso continuar com homem vil
"E assim, minha maior paixão então partiu"


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

XX


 


 

Sinsei tomou seu rumo ao arredor de Xiraul
Sem olhar para trás, enterraria ao caos
Os dias de Mão Esquerda do Rei de Flaunus
Oraria a pedir perdão ao pé da montanha

De Ultroria; porém sua amada, entretanto
Não haveria a andar muito, pois emboscada
De contrabandistas sedentos por Verdade
A Aguardava logo no caminho para Esdras

3 homens amordaçaram forasteira
Hora de pôr à mesa toda essa sujeira
Aleteia!?! Deixe-me em paz, contrabandista
Imunda! Ou eu, prometida de Rei, a ele confesso

Que tu trocas mulher por especiarias
Em toda Pangônia numa ânsia pífia
Numa revolução contra Protocorado
Ahhh, prostituta! Protocolos são teatros

Contra a real unificação das Nações
Você entenderá bem do que estou a falar
Levem-na, mas antes ceguem-na com isso
A Vadia sabe; mulher contrabandeio?!?

 

Breno Pitol Trager
Enviado por Breno Pitol Trager em 17/03/2024
Código do texto: T8021770
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