Porões
Em porões imundos, contados uns contra os outros, sorriam de desespero.
No calor abdutor da caldeira, "embalava" seus bebês e assim, calados mantinham-se.
Mortos alguns...
A sobrevida dada, retirada logo em solo firme.
Separados, unidos, enclausurados.
Todos partiam e pouco se conheciam.
Inimigos naturais, vizinhos de tribos do sul.
Famílias formadas e apagadas.
Crianças pressas e outras estupradas.
Um caos...
Mas enfim, dada foi a liberdade.
Liberdade essa que não os deu vida.
Viviam a sobrevida, onde a sobrevivência não mensurava a quantificação dos atos monstruosos e atividades abusivas.
Sofridas por meninos, meninas, famílias, pessoas.
Eles eram alguém.
Chanceler crivo