Recanto
No recanto da morena, ecoa o passado,
Onde o carnaval dança e o tempo é apertado.
Na escola, num aperto de dedo,
Um beijo ardente se funde, num amor sem medo.
Mas o sumiço chega, como um vento passageiro,
Levando consigo o que era verdadeiro.
Resta a saudade, como um verso sem fim,
Da morena, do recanto, do amor que um dia existiu em mim.
Às vezes
Penso, imagino, simulo...