INVOCAÇÃO MANIFESTA A CALÍOPE

A noite não espera,

Nem os mistérios da lua prateada!

Que consagra meu corpo e minha mente,

A verdade de toda a eloquência que há.

Que o coração não esteja perdido,

Não havendo bloqueios literários,

Nem versos que se queiram morrer,

Ao andar por lugares inóspitos.

Quero descansar em teus prados,

E banhar-me contigo na casa da mitologia,

Lá onde tu e tuas irmãs se reúnem,

Nas fontes do Monte Helicon.

Ver-te, ó musa da poesia épica,

É viver vibrante com sua bela voz,

E recitar minha obra nascente,

Onde eu precisava, tão presente estar.

Pois ela, só existe,

Quando eu a declamar e,

Oferecer minha carne,

É a mística de seu pergaminho,

A anunciar que vens me visitar.

Invocação manifesta a Calíope,

Leva-me a um instante, te encontrar,

Num mundo dos devaneios, no qual Morfeu,

Também deve estar a me esperar!

Não é questão de acreditar,

Mas de sentir a tua feminilidade!

Rasgando-me o véu que me cobre,

E de infinitos amores, eu tenho para dar.

Revele-me em tua ternura,

O desejo de poder me expressar,

Tomado por tua pele e sintonia,

Ao deleite do que se possa ortografar.

A inspiração dos três símbolos,

Que em mim, marcado está,

Seja-te a oferenda perfeita,

No que tange cada rima, que se possa criar.

Poema n.3.038/ n.09 de 2024.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 25/01/2024
Código do texto: T7984292
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