INVOCAÇÃO MANIFESTA A CALÍOPE
A noite não espera,
Nem os mistérios da lua prateada!
Que consagra meu corpo e minha mente,
A verdade de toda a eloquência que há.
Que o coração não esteja perdido,
Não havendo bloqueios literários,
Nem versos que se queiram morrer,
Ao andar por lugares inóspitos.
Quero descansar em teus prados,
E banhar-me contigo na casa da mitologia,
Lá onde tu e tuas irmãs se reúnem,
Nas fontes do Monte Helicon.
Ver-te, ó musa da poesia épica,
É viver vibrante com sua bela voz,
E recitar minha obra nascente,
Onde eu precisava, tão presente estar.
Pois ela, só existe,
Quando eu a declamar e,
Oferecer minha carne,
É a mística de seu pergaminho,
A anunciar que vens me visitar.
Invocação manifesta a Calíope,
Leva-me a um instante, te encontrar,
Num mundo dos devaneios, no qual Morfeu,
Também deve estar a me esperar!
Não é questão de acreditar,
Mas de sentir a tua feminilidade!
Rasgando-me o véu que me cobre,
E de infinitos amores, eu tenho para dar.
Revele-me em tua ternura,
O desejo de poder me expressar,
Tomado por tua pele e sintonia,
Ao deleite do que se possa ortografar.
A inspiração dos três símbolos,
Que em mim, marcado está,
Seja-te a oferenda perfeita,
No que tange cada rima, que se possa criar.
Poema n.3.038/ n.09 de 2024.