O mar e eu...
Floripa
Campeche, hoje
Praticamente vazia
E meu andar
Venta...
Sentada na areia
Observo o mar
A lua cheia
E a plenitude de mim
Odoiá, minha Mãe
Me abençoe, Yemanja
Sinto que posso tudo
Alguém ousaria dizer que não?
Deslizo os dedos na areia
Em busca dos seus
Quero sentir sua mão
Dividir esse momento com você
Em vão
Você não veio
Você não quis
E o mar escorre dos meus olhos
Mas brota-me um sorriso
Percebo
O mar dos meus olhos
Tão rasos
Diante desse imenso mar
Tão profundo
E penso
Que o mar deva ter sido formado
Por todas as lágrimas do mundo