Mortos estamos não!
Mortos!?
Que nada, não estamos não...
O pulso pulsa, pula. O coração bate ainda mais forte entre os seios de verão da moça bonita que acaba de atravessar a rua..
Vivos! Sim vivos! Afinal somos exclamativos e proletários num mundo onde ainda se pode sonhar.
Idealistas e libertários lutamos para ser assim sempre e em todo o lugar.
Estamos vivos e presentes no parlamento, nas ruas e avenidas. Diante às embaixadas do mau e nas fronteiras de nossa América Latina.
Poetas! Sim somos poetas. Vivos!
De poesia em poesia, de manifesto em manifesto caminhamos de mãos dadas, de olhos abertos, fibra inabalável, amor infinito e carinho que não se acaba por falta do querer bem.
Morte!? Sim morte!
Morte à violência.
Dane-se os monopólios sobre a vida e sobre a feliz liberdade de viver.
Então faça uma pausa para ver o que esta fazendo.
Respire e continue vivendo!