A ESPERA.

Quão incomoda pode ser!

Todavia, também, pode ser algo precioso!

Não a espera angustiosa, mas a espera pacifica, esta revela-se um desdobrar maravilhoso, que favorece a apreciação do que está ao redor.

Se bem observado, as revelações, que em quanto se espera vão se mostrando poderão, por conseguinte, serem entendidas, assim como, ricos adornos; com os quais se pode enfeitar a recepção para quem está chegando.

Visto que tanto o que está sendo esperado quanto aquele que espera, guardam cada um, em si, o desejo de partilhar as experiências vividas em quanto se aguardavam.

Conquanto a distancia se faça, a proximidade, será sempre obediente à lei da reciprocidade de sentimentos, que desconhece a extensão retilínea do espaço, o lapso do tempo, o afastamento e a separação.

Não sendo outro esse sentimento que tudo deixa próximo, fazendo pequena à demora – senão, o Carinho!