O amor e o ódio
Já faz um bom tempo que venho tentando entender essa relação, que a meu ver é uma das mais intensas dentro de um ser humano. Estudando, pesquisando, analisando e refletindo muito sobre o assunto, cheguei a conclusão de que esses dois sentimentos, que para muitos parece ser tão distantes, são até bem mais íntimos do que gostaríamos que fossem.
O amor, sentimento que me acompanha em praticamente todas as escritas que tento dar a forma de poesia, já que a maioria delas tem como alvo minha eterna companheira e que costumo chamar de minha Rainha. Isso mesmo Rainha com letra maiúscula. Mas nesse momento quero esboçar alguma coisa por mim deduzida em relação a esses dois sentimentos, que nos move hora para um lado hora para o outro lado. Falar de amor só se torna fácil, quando já conseguimos cultivá-lo e aprendemos a regá-lo todos os dias em nossos corações, distribuindo-o sem distinção, mas sabendo separá-lo conforme o objeto da oferta. Amar é muito mais que respeitar, é não avançar sinais, não podar desejos, desde que estes desejos não venha a te prejudicar, é doar sem esperar retorno, enfim amar é viver sempre em paz com sua consciência.
O ódio, já o experimentei algumas vezes, e confesso que não me agradou em nada, nem quando seu objetivo era atingir meus inimigos, pois cheguei a pensar naquele momento que o mais odiado era eu e não meus opositores. Desse sentimento quero falar o mínimo possível, apenas o estou citando para clarear meu pensamento.
O pensamento que consegui formular, ou seja dar forma depois de tanto refletir sobre o assunto, é que esses dois são na verdade irmãos e não só irmãos, mas irmãos siameses. E sendo assim irmãos siameses, cabe a nós decidir como separá-los, sem nos prejudicar. No meu pensamento, a melhor forma de separá-los ainda é o alimento. Se eu alimentar sempre e somente o amor, com certeza ele sobreviverá e o ódio, ora o ódio sua perspectiva de vida será curta, podendo até mesmo vir a óbito . Mas se eu inverter a ordem, com certeza quem sobreviverá será o ódio, matando o amor, para mim o mais nobre de todos os sentimentos. Portanto minha recomendação é de que passamos a alimentar sempre o amor, para que possamos mudar nosso cotidiano cheio de notícias desagradáveis, garanto que nosso planeta clamando por isso a um bom tempo, vamos refletir e procurar construir dentro de nós um ranchinho de amor, onde o ódio não consiga entrar, quem sabe mudando a nós, poderemos um dia mudar o mundo. Neste conflito de amor e ódio, o que prevalece é o momento, em um momento você ama no outro você odeia, porque então não optar pelo momento do amor? Vamos refletir.