O tempo passou

Os minutos passam

Pessoas não param

Transitam como formigas

Peste que enpreguina

Eu parado, diferente

Sem sentidos

Sem vestigios

Tudo simples demais

As horas passam

E eu continuo parado

Sem atos

Perdendo rastros

Não faço meu caminho

Me resguardo

Nos caminhos já construidos

Nos caminhos sem riscos

Os anos passaram

E eu sem aproveitar

Parei de vez

Não arrisquei

E agora sem respirar

Vejo os risco que temi

Me mostrarem uma vida feliz

Vejo o mundo que perdi se afastar mais de mim

(...aproveite o mundo, mesmo que os riscos sejam os mais arduos que você possa imaginar...)

odracir
Enviado por odracir em 05/05/2008
Reeditado em 05/05/2008
Código do texto: T976015
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