O tempo passou
Os minutos passam
Pessoas não param
Transitam como formigas
Peste que enpreguina
Eu parado, diferente
Sem sentidos
Sem vestigios
Tudo simples demais
As horas passam
E eu continuo parado
Sem atos
Perdendo rastros
Não faço meu caminho
Me resguardo
Nos caminhos já construidos
Nos caminhos sem riscos
Os anos passaram
E eu sem aproveitar
Parei de vez
Não arrisquei
E agora sem respirar
Vejo os risco que temi
Me mostrarem uma vida feliz
Vejo o mundo que perdi se afastar mais de mim
(...aproveite o mundo, mesmo que os riscos sejam os mais arduos que você possa imaginar...)