Noite, a vadia do Jazz
E mais uma vez a Noite me traiu nos embalos do doce Jazz do Cabaret.
Não a julgo, eu faria o mesmo! A volúpia do ritmo imerso em libido penetra nos poros, nas retinas e em todas as estranhas que a serpente musical achar enquanto desliza sobre o corpo que sente o calor da chama mais acesa que poderia ter sentindo.
O lugarejo vermelho parece sugar qualquer vã alma para dentro do oasis.
Como se pudéssemos apalpar no ar, o Amor desfila de um canto a outro, percorrendo Leste, Oeste, Norte e Sul. E então...quando encosta naqueles corpos rítmicos que transbordam de calor e prazer...Voi-la! A Liberdade torna-se alma alada em espamos, orgasmos e delírios, que bailam nos ares sinestésicos junto aos corpos que já podem voar .
E então...
Como poderei julgar alguém que se entregou à Liberdade ?