Uma conversa com meu guia


                               


- Caro Mestre, guia dos meus passos, tenho dúvidas em minha alma.

-
Enquanto tiveres dúvidas terás o coração batendo...

- Sim, entendo. Diga-me uma coisa. Devo limitar a minha vida em função das pessoas que estão ao meu lado? Devo deixar as críticas me pertubarem?

-
Não somos donos da verdade. Ao mesmo tempo os demais também não.

- Então, o que devo fazer? Aquilo que penso ser correto ou aquilo que me dizem ser o correto?

-
Diga-me, meu filho, se estiveres com os olhos vendados vai aceitar opinião de quem não os têm?

- Claro, meu protetor, se eu estiver vendado não poderei ver, então aceito para onde me encaminham.

-
Mas se estas vendado, como saber se para onde te orientam será para seu bem?

-
Não saberei senhor.

-
Então, quando estiveres com os olhos vendados e não enxergar com os olhos da mente tente ver com os olhos do coração. Certamente são mais sábios que os olhos tão vendados quanto os teus.

- Como saber enxergar com os olhos do coração?

- Primeiro, saber que os olhos da mente estão vendados, segundo, aceitar que os olhos que tentam te orientar são tão cegos quantos os teus, e terceiro, saber que ninguém tem a resposta.

- E qual a direção eu devo tomar?

- Aquela que verdadeiramente teu coração não recusar em aceitar.