Sóbrio de ontém.

Deu um longo suspiro...

Entrou no botequim.

Bebeu um gole de cachaça.

Antes ofereceu ao Santo.

Desta vez,não ardeu no peito!

Lá fora; tristeza tempo nublado.

Acabou de perceber.

Sem sentido!

Entre copos e garrafas

Coroas de flores.

Em grupos, tantas conversas.

Um pouco afastado, outros discutem

o jogo de ontém.

Embora todos falem,

quando falo não ouvem!

Sei que não estou sóbrio.

Tropeço na cadeira.

Ninguém viu.

Ouço soluços, depois gritos!

Sera que alguem ganhou no jogo?

Pergunto,não respondem ou não me ouvem?

Porque? estou morto?

Se morto... Ninguém me ouve.

Meu Deus!!

Ainda... que o Santo em gratidão;

Minha alma encomende.

Amem!!

Anna Ribeiro
Enviado por Anna Ribeiro em 19/04/2008
Código do texto: T953041
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